A nossa história
Criada a 1 de Setembro de 1984 pela Portaria N.º 662/84, a Escola Secundária de Leça da Palmeira passou a denominar-se Escola Secundária da Boa Nova – Leça da Palmeira pelo Despacho N.º 100/SERE/93, publicado no Diário da República de 17 de Junho.
Este estabelecimento de ensino funciona em regime diurno, estando aberto para atendimento das necessidades dos elementos da comunidade escolar, 55 horas semanais.
A Escola Secundária de Leça da Palmeira iniciou a sua actividade em Junho de 1983, em terrenos pertencentes à Escola Preparatória e administrativamente dependendo dela. As instalações provisórias formavam um conjunto de pré-fabricados.
Em finais de Setembro, foram colocados os primeiros professores, mas as actividades lectivas apenas começaram a funcionar em pleno no mês de Novembro, com 18 turmas do 7º Ano e 24 professores, sob a direcção de uma Comissão Instaladora.
No ano seguinte, a escola cresceu em número de turmas, alunos, professores e funcionários, sendo necessário alargar o espaço a mais pavilhões pré-fabricados.
Em 1986, teve início a construção das instalações definitivas da Escola. A 1ª fase incluía um Bloco Administrativo e um Bloco de aulas, onde já funcionaram 30 das 64 turmas existentes. Os dois Blocos de aulas, concluídos em 1987, permitiram a transferência com carácter definitivo para as novas instalações, inauguradas oficialmente no mês de Dezembro pelo Dr. Mário Soares, então Presidente da República.
A Comissão Instaladora deu lugar a um Conselho Directivo com cinco elementos e a escola foi crescendo. No ano lectivo de 1991/92 atingiu o número máximo de 84 turmas, do 7º ao 12º ano. Funcionavam então as áreas vocacionais de Saúde, Informática, Contabilidade e Administração Pública.
Com os novos planos curriculares para o Ensino Secundário a generalizar-se em 1993/94, a escola oferecia já um leque variado de opções para a Formação Técnica e dois Cursos Tecnológicos.
Em Março de 1993 a Escola festejou o seu décimo aniversário com um conjunto de actividades abertas à participação de toda a comunidade escolar e foi nessa altura que adoptou um novo nome, passando a chamar-se Escola Secundária da Boa Nova – Leça da Palmeira.
A Escola tem apostado na formação de professores, disponibilizando o funcionamento de núcleos de estágio dos Ramos Educacionais desde 1987.
Em Janeiro de 1996, foi inaugurado o Pavilhão Gimnodesportivo. Foi construído um bufete para os alunos, com mais espaço e mais funcional.
Até ao ano lectivo de 1998/99, a gestão da escola foi estabelecida pelo Decreto-Lei n.º 765-A/76 de 23 de Outubro, não tendo havido quaisquer iniciativas no sentido de implementar o modelo definido pelo Decreto-Lei n.º 172/91 de 10 de Maio.
No ano lectivo de 1999/2000 iniciou-se a implementação do modelo de gestão de acordo com o Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio de 1998.
Nos últimos anos, a escola tem vindo a tornar-se tendencialmente uma Escola Secundária, apresentando um número crescente de turmas deste ciclo e fazendo uma forte aposta nos Cursos Profissionais.
Meio Envolvente
Situada em Leça da Palmeira
Em 1260 a rainha D. Mafalda, filha de D. Sancho I fez a doação dos rendimentos de algumas igrejas de que era patrona ao Mosteiro de S. Pedro de Arouca. Nesse documento aparece já citada a Igreja da freguesia de S. Miguel de Moroça (Leça) embora já se encontrem registos da sua fundação que datam de 1120. Em 1542, D. João IV concede o padroado de S. Miguel da Palmeira, bem como o de Matosinhos e Guifões à Universidade de Coimbra, que passa a zelar por elas e delas passa a receber rendas anuais. Em 1758, o lugar de Leça da Palmeira, propriedade do Marquês de Fontes e Abrantes, era habitado por 707 pessoas, das quais a maior parte vivia das soldadas de pilotos, mestres de navios e marinheiros; da terra tirava-se milho, feijão, algum centeio e cevada. Hoje os seus 17.215 habitantes vivem sobretudo da indústria, serviços e comércio.
O Farol, símbolo de Leça da Palmeira. Figura no seu brasão em lugar de destaque, entrou em funcionamento em 15 de Dezembro de 1926 substituindo os antigos faróis da Boa Nova e da Nossa Senhora da Luz, este último, o primeiro farol da costa portuguesa. No norte, foi o primeiro farol eléctrico a aparecer, e é hoje o segundo farol mais alto da costa portuguesa.
Património Histórico
Do passado, marcado por um profundo sentimento religioso, acentuado sem dúvida pela existência do Convento de Nossa Senhora da Conceição, falam os diferentes monumentos que aqui se podem encontrar, entre os quais se destacam a Igreja Matriz erigida no início do séc. XIII e hoje completamente remodelada; a Capela de Santana, reedificada em 1768; a Ermida da Boa Nova, várias vezes reconstruída ao longo dos séculos sendo o último testemunho da presença do antigo Mosteiro e o Forte de Nossa Senhora das Neves, antigamente responsável, com a sua bateria e guarnição, da defesa das águas e do território em seu redor.
Quando em 28 de Junho de 1984 Matosinhos-Leça foi promovida a cidade, já esta freguesia era considerada a sala de visitas do concelho, título justificado não só pelas suas belezas naturais mas principalmente pelo cuidado posto na sua conservação, na criação de novos pontos de interesse e pela simpatia das suas gentes.
Leça da Palmeira possui obras notáveis de arquitectura contemporânea de onde se destacam as Piscinas das Marés e a Casa de Chá da Boa Nova, da autoria do famoso arquitecto Álvaro Siza Vieira, um dos mais influentes e premiados arquitectos vivos, mundialmente conhecido. Fernando Távora foi outro vulto da arquitectura portuguesa que fez obra em Leça. A ele se deve a recuperação da moradia da Quinta de Santiago e a transformação da Quinta da Conceição para Parque Municipal. Foi igualmente responsável pelo projecto da envolvente do Porto de Leixões, na fase da sua primeira expansão para o interior.
Chegados a Leça da Palmeira, quer utilizando o aeroporto de Pedras Rubras, quer pela renovada rede rodoviária ou pelo Porto de Leixões, os forasteiros são imediatamente atraídos pela grande extensão das suas praias. A piscina de água salgada enquadra-se harmoniosamente na paisagem. A conservação da Quinta da Conceição, datada do Séc. XVII proporciona o ambiente bucólico que provavelmente inspirou tantos poetas e pintores. Desfruta-se, ainda, neste espaço de uma piscina, campo de ténis, circuitos de manutenção e locais apropriados para piqueniques.
A freguesia oferece ainda aos visitantes um dos Centros Hípicos com mais tradições no Norte do País, uma Marina para barcos de recreio, 47 colectividades desportivas e culturais, vários parques infantis, cerca de 52 restaurantes com especialidades gastronómicas regionais muito apreciadas, noites amenas com a hipótese de alegre convívio em vários “pubs” e discotecas. Está já aprovada a construção, a curto prazo, de várias unidades hoteleiras.
Por todos os motivos apontados vislumbra-se um futuro de grande desenvolvimento em todos os sectores não deixando de ser acauteladas as características existentes a nível do património cultural.
Passeando ao longo das suas artérias, é fácil a percepção do grande crescimento do seu parque habitacional, notando-se a grande aposta na criação de zonas verdes, quer na vasta arborização das suas ruas e avenidas como nos inúmeros e bem conservados jardins que se espalham por toda a freguesia.
Leça da Palmeira desfruta de uma localização privilegiada, para a prática de desportos, especialmente aqueles que se encontram mais relacionados com o mar. Está no entanto dotada de boas infra-estruturas para a prática de outros desportos como o Futebol, Futsal, Ginástica ou o Hipismo, entre outros.
Várias escolas do 1º ciclo do ensino básico bem como uma escola EB 2,3 e uma escola secundária, garantem a formação sociocultural dos jovens nos quais reside a grande aposta no futuro da região. As escolas públicas do ensino Pré-escolar e do Ensino Básico público pertencem ao agrupamento vertical de Leça da Palmeira e Santa Cruz Do Bispo.